Rio Douro/ River Plate
Douro, Invicta. Plata, Buenos Aires. Duas correntes do mesmo Rio. Dois destinos reflexos. A mesma foz ? Se da Argentina do Rio de La Plata do século passado dos tempos da ditadura militar retivemos Diego Armando Maradona, Joaquin Salvador Lavado ( Quino ) , Jorge Luiz Borges, Astor Piazzolla, e um punhado mais , perdidos num País largado ao Tango pós-junta militar. Um Tango americanado, indexado á utopia do dollar sul-americano. Um Rio de la Plata starring como River Plate. Tambem daqui deste Douro barrado no século passado, pela ditadura primeiro. E depois pela cega ambição da ditadura do dinheiro. Tambem aqui neste deserto imposto, herdado de um Rio fértil mas barrado, onde daqui e dali tambem algum genio brotaram , Eusébio ( Figo , Cristiano Ronaldo ... etc ) , Rafael Bordalo Pinheiro, Fernado Pessoa ( José Saramago ) , Carlos Paredes e um punhado mais , perdidos num Pais largado ao seu tristemente amado fado. Um fado europeizado, indexado á utopia de uma Europa una. De um Euro eterno. De um Rio Douro cada vez mais Duero. Cada vez mais Duero... e a mesma foz já ali ao lado, e de repente eis um novo fado :
Dont cry for me Argentina ...
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