A ameaça Terrorista

Já não é de hoje. Desde que o Comissário Durão Barroso aquando ainda da sua estadia por São Bento resolveu acolher na mansidão dos Açores a tripla sanguinária para os nados a Oriente ou o eixo do bem para aqueles fazem o seu dia a dia na Casa Branca, que Portugal passou a ser um dos potenciais alvos terroristas. Ponho no entanto as minhas reservas quanto á possibilidade de um atentado nesta nossas terras lusitanas apoiando-me no facto de que ninguém no seu perfeito juízo (seja ele fundamentalista, portista ou no pior dos casos Vitoriano) arromba de um dia para o outro com a sua porta de entrada. È sabido que os nossos serviços de segurança e fronteiras apesar de toda a competência que certamente terão (um dia terão!) enferma de um mal geral que é a nossa ingénua hospitalidade que ás duas por três se nos acomete e quando dá-mos por ela já estamos sentados á mesa ladeados pelas indispensáveis Super Bock´s a ouvir as tristezas destes pobres exilados sejam eles o Bin Laden, o Fidel Castro ou até mesmo o Alberto João Jardim. Por muito que concorde com esta benevolência, tenho de aceitar que não é nem a melhor nem a mais eficaz estratégia de combate ao terrorismo mas convenhamos que historicamente os únicos povos a ameaçar a soberania nacional foram sempre os Brasileiros (que nos entupiram de dentistas e jogadores de futebol bem como daqueles horripilantes anunciadores da volta a Portugal; não confundir com Brasileiras que essas foram sempre muito bem vindas) e os Espanhóis (só os endinheirados, porque se há alguém para o qual um Português se recusa e recusará sempre a trabalhar é para um espanhol). Assim se percebe algum do desinteresse manifestado pelo Português comum pelo tema do terrorismo, até porque em alguns casos e se devidamente negociado pela diplomacia lusa seria uma solução a ter em conta, veja-se por exemplo o edifício Coutinho em Viana do Castelo ou os Granjinhos cá em Braga. Em suma terror por terror tenho para mim que será mais fácil negociar com O Bin que com um certo senhor que por aí anda armado em primeiríssimo.