O candidato republicano ou o mal amado 2008...
Se os democratas enfrentam um dilema quanto a quem dar uma oportunidade, se a uma mulher, se a um negro ou se pelo contrário a nenhum e optar pela continuidade de um perfil outrora vencedor, o perfil Clinton, encarnado e refinado até na perfeição por Edwards, os republicanos por outro lado atrevessam uma crise Shakespeariana, uma verdadeira questão de "ser ou não ser", expressa nas opções de: Ou agradar o Partido e voltar as costas á desolação nacional; Ou de simpatizar com o descontentamento generalizado e voltar as costas ao próprio partido e mesmo ao actual presidente. É de facto quase um cenário de tragédia sabendo-se de antemão que qualquer que seja o candiadato republicano este terá que obrigatóriamente se desfasar da da actual Administração senão mesmo enveredar por uma posição crítica em relação a essa mesma Administração com vista a não sair derrotado logo á partida.
Os democratas têem a vantagem. Têem a eleição na mão é certo. Não podem deixar que esta pré-eleição arruine com uma luta fraticida a enorme vantage que possuem sobre os republicanos, no entanto e á medida que a eleição se avizinha, o nivel e o volume de ataques pessoais entre eles tem vindo a aumentar em demasia para quem quer controlar a preciosa posição de vantagem que tem. O Braço de ferro Barack - Clinton - Edwards tem que ser controlado e vigiado de forma a que não prejudique no futuro a campanha do então candidato á presidência quer este seja mulher, negro ou até algo "patêgo", terá que ser sobretudo o candidato Democrata , o candidato do descontentamento.
No lado republicano passa-se o mesmo mas com outros argumentos. O candidato que sair vencedor terá que por um lado simpatizar com o crescente descontentamento e por outro assumir com hombridade o passado da Administração Bush. E aqui surgem as diversas "nuances" possiveis no discurso republicano: Ou se mostram flexiveis em relação á politica externa e geo-estratégica ; Ou se mostram flexiveis em relação á politica interna de tributação e imigração etc; Ou nenhuma das duas ; Ou um pouquinho das duas , nunca as duas que a o fazer, prefaria na integra um candidato democrata.E é assim e neste cenário de desolação de ter que dar o braço a torcer que cada um dos candidatos tem vindo a mostrar o quão flexivel pode vir a ser em cada um destes assuntos. A quantidade certa para convencer primeiro o partido e depois os americanos só no fim de tudo é que poder-se-á vir a descobrir. Para já ainda só temos os cozinheiros. Esperamos pela receita.
2 Comments:
Olá!
Estava fazendo uma pesquisa no Google sobre as eleições americanas e encontrei seu blog, mas precisamente esse post.
Coloquei o link da postagem no meu post de hoje.
Me chamo Luciana e sou brasileira.
Bjs.!
Ah! A postagem que usei o seu post. é o do dia 26/01/2008.
Bjs.!
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