Solteirona Precoce (situações do quotidiano)

Ultimamente anda muito em voga reinvindicar o direito de uma mulher ser solteira até à idade que quiser (ou, tal como no casamento, até à morte) e comentar o facto de a partir dos 30 a sociedade nos começar a pressionar para "a união". Lembro-me do (brilhante) texto de uma blogger que me chamou a atenção para o facto de até os hipermercados fazerem marketing direccionado a mulheres de família e não a solteiras (os tais packs de 2, ou os pãezinhos de 4... etc)... depois lembrei-me do grande dilema dos americanos: os packs dos pães não batem certo com o número de pãezinhos que o pacote traz... Ou seja, não tem nada a ver!

Isto tudo para dizer que ontem cheguei à conclusão de que, aos 25 anos, sou uma solteirona precoce.
Dei comigo no meio de um jantar de família com toda a gente a tentar fazer-me um arranjinho com alguém! A mãe contava novamente que o meu tio me queria apresentar a um colega dele (para fins matrimoniais, claro!) e o meu outro tio, com 27 anos, falava-me do jantar de aniversário que ia dar e dizia-me que "o único como tu" que ia ao jantar era o Bruno. Fiquei a pensar o que raio queria ele dizer com "o único como tu", quando a esposa dele se adianta aos meus pensamentos e diz: "chegámos à conclusão quando fazíamos a lista de convidados que o Bruno era um bom namorado para ti!". Ora essa... mas porque lhes faz tanta confusão eu estar sozinha... e assumidamente FELIZ?!...
Isto há coisas...


Nota da autora: tema banal mas para os dias que correm... é o que se pode arranjar.