quinta-feira, março 20, 2008

Tardes sem fim ...

Que se adivinham indiferentes
Nos escorridos cinzas
Cuspidos das negras nuvens enraivecidas

Cobrem-nos solenes,
Amargos na aspereza dos seus grânulos segundos cinzentos

Cinzas raiados
Amolecidos no sol de Fevereiro
Cinzas que se cinzelam
Que tombam (n)a (sua) austeridade
Cinzas amarelecidos e raros
Que lacrimejam ares de um Outono por esquecer ...

2 Comments:

Blogger Expresso Oriente said...

surpreendem-me sempre as tuas composições poéticas...

boa Páscoa

1:31 PM  
Blogger Nórdico said...

grazie mille sócia


para ti tambem

7:02 PM  

Postar um comentário

<< Home