segunda-feira, junho 25, 2007

A luz ao fundo ...


Ósseo


Au(ro)ra


casa cheia


15 minutes of fame


The twilight zone






segunda-feira, junho 11, 2007

O País Baixo do futebol

Habituamo-nos há muito a chamar Holanda aos Países Baixos assim tambem chamados por evidentes razões orográficas e de relevo. Esquecemo-nos que este povo alto lá do cimo da Europa, ricos mercadores do tempo da renascença, partilha conosco, para alem da implicita batalha contra o oceano que um dia tambem iremos travar, algumas irónicas semelhanças comportamentais, se bem que por motivos bem diferentes.
Cansados do cinzento de vidas planejadas a lápis nos gabinetes dos papás, estes espadaúdos cidadãos do mundo (que o são como sempre o foram) escapam da sofreguidão do dia a dia através do seu amado futebol. Enfrascam-se como camelos antes durante e depois da partida ou em último caso embatem-se em duelos sangrentos nas ruas principais das suas cidades.
Até aqui as afinidades são evidentes, não sendo cá a(inda !?) violência tão gratuita e vulgar, graças a Deus, mas todavia escapes de um mundo que se percebe cada vez mais inacessivel e fora do nosso controle.
Poder-se-ia prosseguir nestas infindávies linhas cruzadas de dois povos centenários , cujos laços se estreitaram e se folgaram consoante o capricho do destino, mas vou-me focar apenas no assunto que me levou a este desabafo, o futebol . Esse todo, esse imenso, essa paixão avassaladora que toma a forma de uma bola e que tão bem define os seus amantes. Tal como na Holanda , os Países Baixos, os clubes portugueses começam a perder os seus jogadores cada vez mais jovens para os campeonatos mais competitivos e para os euros cada vez mais longinquos deste pedacito de terra daqui. Tal como na Holanda a formação começa a ter papel preponderante no equacionar dos planteis e a prospecção passou de tiros no escuro, para apostas cada vez mais fundamentadas. Tal como na Holanda, Paises Baixos, a selecção começa a ser a verdadeira paixão de toda a gente, incapacitados de poder torcer regularmente pelos seus clubes de coração nas competições mais apetecidas, as europeias. Tal como na Holanda, Países Baixos.
Só que na Holanda continua-se a ganhar balurdios, e os clubes continuam ricos, e investem e bem em jogadores de quem esperam proveitos. E se venderem esse jogador a equipa esta de tal modo equilibrada que não se ressente ao ponto de depender dele. Apostas na formação mas não só de jogadores. De equipas. De modelos de jogo. de planos estratégicos. So que na Holanda são os Paises Baixos e aqui somos o País do Baixo ordenado. Nivelado por baixo.
Somos enfim o País Baixo do futebol europeu.

terça-feira, junho 05, 2007

J'accuse

Vinha hoje no carro para casa a ouvir uma das estações de rádio do costume ( só ouço duas ), quando me deparo com uma crónica sobre a recente eleição de Nicolas Sarkozy para a Presidência Gaulesa. Segundo ela, a crónica, é impossivel que a França, bastião da liberdade, tenha eleito Sarkozy, um potencial ( ainda segundo ela, a crónica ) repressor de toda e qualquer tipo dessa mesma liberdade. Ora na minha opinião o que faz da França o que realmente é, e não há dividas de que é a chama da democracia é essa capacidade de eleger quem quer que seja sem que com isso sofra qualquer tipo de descaracterização ou perda de valor democrático. 85 % de afluência ás urnas afugentam qulquer tipo de teorias ditatoriais. Se os Franceses escolheram alguem mais conservador e mais próximo da disciplina é porque tambem eles perceberam que toda a liberdade tem limites. A França é uma democracia, não uma Anarquia como muitos quereriam ver. É no entanto engraçado constatar que é num País em que os super-Dragões assaltam uma bomba de gasolina e todo um País fica em polvorosa pedindo explicações desde a PSP até ao exercito se for caso disso, num País como eu dizia em que com a excepção de lisboa e Porto, a criminalidade é baixa ( apesar de crescente ) e em muitos casos restringida, num País onde os grupos radicais quer de esquerda quer de direita são practicamente inexistente, onde a imigração clandestina ( embora haja ) em relação aos nossos vizinhos é quase irrisória. É num País ... e por aí fora, é num País como este nosso País que esta crónica toma corpo e se desenrola. Ora isto é no minimo gozar conosco. Gozar conosco conosco não. Gozar com a liberdade e com a democarcia. A França decidiu e está decidido. 85 % de Franceses dão razão a todo e qualquer Sarkozy por muito conservador ou restritor que seja. Crime não é como ouvi dizer , a França ser liderada por um possivel Facho de direita, crime é dizer que 85 % de uma população não sabe escolher ou não sabe como escolher. Isso é que é um crime. Um crime contra a Humanidade. Um crime que muitas vezes toma o nome de Ditadura.
Vive La France. Vive La Democracie.

The Not So White House

CNN. Directo. Os 3 grandes favoritos a candidatos democratas para a Casa Branca nas proximas eleições americanas. Clinton, Edwards e Obama. Uma curta confrontação com a imprensa e com a população é claro, onde os 15 minutos (...de fama por direito próprio como diria Andy Warhol) postos á disposição para cada um dos entrevistados poderiam muito bem decidir os próximos anos de cada um dos intervenientes. Saiu Edwards primeiro, á cabeça, com o seu sorriso magnânimo disposto a abarcar toda a plateia. E esta cedeu. Cedeu a esse seu charme mais tipico de um "Bond" do que de um politico propriamente dito. Edwards insufla, mas não preenche. O que ganha na sua simpatia "libertina", sempre disposta a um piscar de olho na busca de mais um voto, perde na confiança e na consistência que os americanos idelizam na imagem do seu Presidente. Edwards saíu como entrou, perdido no torpor do seu sorriso. Depois veio Obama. E este sim, claramente ( perdoem-me a ironia do termo ) marcou. As suas palavras enraizaram-se nas cabeças que o ouviam. A curiosidade de ouvir o candidato negro tornou as suas frases mais pesadas, mais perenes, mais sentidas. O pretenso "Handicap" de ser o candidato negro tambem tem as suas vantagens quando se sabe tirar proveito delas. E Obama sabe-o. Sabe-o muito bem. Por fim veio a Senhora Clinton. De todos os candidatos a Senhora Clinton é aquela que tem o seu espaço mais demarcado. Há anos que se fala da eventualidade de uma sua candidatura, e anos que a sua falange de apoio desespera por uma oportunidade. Calma, serena e perfeitamente senhora de si, respondeu sabiamente a algumas perguntas embaraçosas e sai desta pequena intervenção com uma posição reforçada naqueles que a apoiam ou pensavam apoia-la. Tem no entanto uma tarefa dificil para vir a ser a Candidata. Ganhar o espaço de Edwards. Obama é claramente o favorito. E para a Senhora Clinton poder esgrimir com o senador do Illinois será necessário primeiro destronar Edwards do seu trono da esquerda conservadora ou mehor dizendo dos democratas moderados. É uma guerra fraticida , uma luta pelo mesmo espaço. Não esquecer que Edwards foi o Vice de Gore e que este por sua vez fora Vice de Clinton. A esposa no entanto parece mais forte que o Vice-Vice. Mas o favoritismo, esse continua a ir para Obama. Isto na minha opinião claro.

domingo, junho 03, 2007

Braga Romana IV






Braga Romana III






Braga Romana II






Braga Romana I