segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O Algarve, o Alentejo e o Alem Kosovo.

Vivem-se hoje tempos conturbados na Europa, especialmente devidos a diferentes aceitações conceptuais da ideia de Independência.
O Kosovo, província Servia, esse País mal amado, habituado ao perfil de vilão personificado pelo seu antigo Líder Slobodan Milosevic, creu-se no direito de reivindicar a sua Independência. Ora eu não sou mais que alguém que se propõe a aceitar sempre a liberdade e independência de um povo quando assim o é justificável e numa Europa que se quer ou se pensa um dia querer o mais una possível estas quezílias internas podem ter efeitos devastadores se se virem a tornar precedentes viáveis na resolução de questões do foro da nacionalidade. È a Europa toda ela um retalho de fronteiras mal desenhadas e uma miscelânea de nacionalidades dispersas consequência dos séculos migratórios de gentes impérios e séquitos que aqui acamparam e descenderam. Um pouco por toda a parte se encontram paredes-meias as mais distintas nacionalidades. Porquê então um Kosovo unilateralmente livre e independente? Qual a diferença fundamental entre um Kosovo ou um Alentejo ou Algarve? Sim, é verdade que 70% dos seus habitantes, são de etnia Albanesa. Mas também o Algarve é hoje mais estrangeiro que Português. É certo que os seus habitantes poderão invocar um tratamento diferente por parte dos governantes Sérvios, mas também o é que os Alentejanos são vitimas frequentes de esquecimento e discriminação pura por parte das autoridades nacionais. È verdade que existem diferenças substanciais de religião e cultura entre Sérvios e Albaneses assim como há diferenças culturais gritantes entre Algarvios, Alentejanos e demais Continentais e isto só para não trazer á conversa a questão das ilhas onde então as diferenças seriam astronómicas. Qual é e sempre foi o verdadeiro óbice a que nem o Algarve nem o Alentejo, por muitas e boas razões (e eu estou a lembrar-me de varias) alguma vez se propusessem a ser Independentes? Simples, porque nunca seriam viáveis. Não existe produção suficiente na região que os torne auto-suficientes. È tudo apenas uma questão de lógica. À independência está inerente a sua própria subsistência. È absolutamente imoral deitar um povo á miséria. È absolutamente amoral subverter os princípios básicos da ideia de independência e liberdade na ideia da eutanásia. Esta é um caso particular a que se dever perder muito tempo de meditação. E o Kosovo pode muito bem ser um caso de eutanásia em evolução.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Avram Grant – Precisa-se

Quando em Setembro de 2007 a direcção do Chelsea FC ao melhor estilo da Al-Quaeda resolve surpreender meio mundo (o outro dormia, questão de hemisférios) ao largar essaa bomba do despedimento assim sem mais nem menos que o rugir dos milhões de Abrahmovic e o amargo mofo bilioso de um Shevchenko atarracado junto ao banco de suplentes aquele que ainda hoje reponde pelo nome de special one, todo o mundo futebolístico (que o outro segue-lhe agora os passos) vaticinou que o clube iria no mínimo acabar, senão pela fúria da sua própria claque, outrora sobejamente conhecida pela sua violência, campeonato em que coleccionava medalhas á falta de melhores resultados nos cada vez mais exigentes relvados de Sua Majestade, então pelo atroz cinismo Mourinho, característica esta sim muito especial e capaz de demolir a mais sólida estrutura imaginada sujeita a esse Cavalo de Tróia que se apresenta como mass-media.
Puro engano. Abrahmovic, talvez demasiado habituado a lidar com as turbas mafiosas paesanas, soube confiar uma equipa no mínimo aterrorizada, órfã do seu Pai-Protector naquele que seja por ser Israelita e por isso mesmo também ele familiarizado com os mais tenebrosos cenários de terror diário, seja por … ser Israelita, e assim Judeu, testemunha dos sobreviventes do Holocausto, que nas ruínas descobre as paredes e as fundações em que se esculpem os pilares de uma solução (convicção) colocando assim o mesmo Chelsea FC mesmo despojado do seu special one no lugar especial que os milhões de Abrahamovic e o talento de Lampard , Drogba , Anelka & Companhia (que empurraram Sheva para o banco)reivindicam.
Depois de ouvir ontem o outro nosso special one, o Engenheiro Especial José Sócrates sobre os seus primeiros dois anos e meio dos quatro previstos nesta sua governação e consequente estado da Nação só posso deixar aqui ficar esta questão: Onde raio pára o nosso Avram Grant Carago ?!???!

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

As janelas do tempo sustidas nos ponteiros do relógio.


quarta-feira, fevereiro 13, 2008

2000 & Stop 8

A 2 , não o segundo, que esse ainda é do tempo em que ainda havia um primeiro que prestava serviço publico, passou há tempos um programa dedicado á NASA e ao seu almejado intuito de chegar a Marte.
Não vejo porque razão os americanos insistem em chegar a estes mundos inóspitos, selvagens e completamente desconhecidos quando tem a China aqui tão perto, mas isso será um outro assunto (género da OTA) que estudos baseados em dólares físicos e não na física virão a responder.
Voltando á 2 e ao programa, visto do espaço e mais concretamente da estação orbital, lente de aumento da Humanidade, este planeta azul condena-nos simultaneamente a nossa ridícula escala e mesquinhez que nem a magnânima muralha da china, capaz de provocar arrepios no mais intrépido dos marcianos que por cá se aventure, escapa, não passando de uma pequena cicatriz imposta pelo orgulho ferido duma espécie e a que uma qualquer imagem deste redondo lar faz ruir o seu próprio mito de divindade. E por falar em mitos e sem por isso ter de regressar das estações orbitais será curioso referir o que Jay Leno já há alguns tempos no seu programa constatou: Que logo após a explosão dos telemóveis 3G e das câmaras digitais e principalmente do google earth o numero de relatos de OVNI´s avistados diminuiu consideravelmente ao contrário do que seria suposto acontecer, acabando de vez também com esse outro mito (inimigo comum extra-terrestre), atrevo-me a dizer, do século passado, se bem que o Ronaldinho Gaúcho continue por explicar.
Seria bom pois e em nome da Humanidade, aproveitar toda esta parafernália espacial para realmente evoluirmos na busca de um bem maior (conhecimento) ao contrário de um inimigo comum que até agora consubstanciava grande parte do conceito de Humanidade, e fazer ruir de uma vez por todas todos esses outros mitos em que ainda todavia acreditamos: Racismo, Sexismo, e todos esses ismos por aí fora. Depois de um pequeno passo de um Homem se ter tornedo num grnde passo para a Humanidade está na hora de ser a Humanidade e em pequenos passos ajudar o Homem a dar esse gigante passo de destruição de mitos.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

O possívelmente bem mais negro futuro de Hillary Clinton

Vivem-se tempos difíceis na casa outrora branca do casal Clinton. Depois das sondagens lhe alvitrarem uma generosa vantagem aquando do seu anúncio á corrida eleitoral, eis que e após uma larga sucessão de causus e primárias estaduais, uma super-terça lhe viria a revelar o que mais temia - o esvanecer de um favoritismo que secretamente também e cada vez mais alimentava para o seu grande rival (nesta corrida pelos democratas) do Illinois.
Serão dias frenéticos certamente estes que vive a Sra Clinton. Depois do súbito abandono de Jonh Edwards que deixou órfão o seu apoio, ter surpreendentemente vindo a favorecer o Senador negro do Illinois em detrimento da dama de Nova Iorque, não se vislumbram grandes hipóteses desta poder retornar a sua antiga moradia em Washington.
Passam por duas, a meu ver, as possíveis estratégias para a Senadora da Costa Oeste poder actuar sem contudo alimentar uma evitável a todo o custo “guerra fraticida” com Obama que a existir poderá muito bem pôr em perigo toda a mais que presumível vantagem democrata sob qualquer que seja (sendo certo que será quase inevitavelmente McCain) candidato republicano. O desaparecimento de Edward´s sem que este evidenciasse um apoio evidente a qualquer dos candidatos deixou um vazio nos seus apoiantes que poderá levar á tentação dos dois ainda disputantes de caírem no ataque pessoal o que somente levaria a qualquer um deles (o que vença) a trabalhos redobrados mais tarde na verdadeira corrida a Casa Branca, pelo que será sempre desaconselhável.
A primeira abordagem a seguir seria e no meu entender claro está, persistir no discurso para fora, ou seja para McCain, como alias e muito inteligentemente a antiga Primeira Dama tem vindo ultimamente a fazer de maneira a sublinhar a sua superioridade retórica sobre Obama de maneira a obrigar este a vir a terreiro defender as suas ideias mas de modo indirecto sem correr o risco de passar ao ataque pessoal. Fazer de McCain o Edward´s desaparecido de maneira a cativar os indecisos é absolutamente necessário para a todavia Senadora Nova Iorquina. Se é verdade que Barack Obama cativa pelo seu discurso ideológico, também é certo que se perde pela sua inexperiência técnica em assuntos específicos que são particularmente importantes para grande parte da população americana. E essa é a ideia a reter. È a América quem vota. E aí poderá residir a força de Hillary para derrotar Obama. Insistir nos assuntos domésticos: na economia , no emprego, na saúde e na segurança. O Senador que carrega consigo o “elan” dos Kennedy consegue um consenso extraordinário “out-door´s” , na Europa , consequência de um charme invulgar, magistralmente aproveitado nos media, aliado a um tom de pele que por si só apela. Todavia quem vota não deixa de ser a América. E uma América muitas vezes profunda, afundada em desemprego e depressão económica, que não quer saber nem dos antigos nem dos novos Kennedy´s. Quer ter sim, garantias de emprego estável, de uma economia saudável e de planos de saúde viáveis. Esta seria na minha opinião a estratégia a seguir pela nova Dama de Ferro, se será todavia suficiente? Isso já não sei, Obama tem carisma mais que necessário para aguentar toda a pressão e vencer a corrida. Ambas as corridas.
A segunda opção passaria por um acordo com Barack Obama que no meu entender seria a melhor opção para o partido de modo a proteger a sua preciosa vantagem. O acordo asseguraria um primeiro mandato com a Senadora á cabeça e com Obama a Vice, findo o qual o Senador agora bem mais experiente correria ele mesmo á presidência. Seria a solução ideal para todos? Eu acredito que estará muito próxima disso.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

the up's and the down´s


O meu jardim botânico


CABRUUUMMM !!!


De estaca


sábado, fevereiro 09, 2008

Emboscar


quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Super-Terça, O regresso do último herói americano…diz que...

Diz-se que Jonh McCain será o próximo candidato á presidência republicano. Diz-se … Não se sabe. Também se dizia que Obama era preto e que Hillary não chorava. Acontece que o primeiro parece que ainda é parente de Dick Cheney, uma espécie de branco mais branco não há! das terras do Tio Sam, e a segunda, bem a segunda começa a dar á histeria um novo uso e significado. Daí que o diz-se que … hoje em dia valha tanto como o passe do Nuno Gomes. No entanto e tal qual o Nuninho de vez em quando, muito de vez em quando o diz que … acerta qualquer coisita … e dizia-se que...esta terça-feira seria uma Super-Terça … e foi! E foi duplamente. Foi primeiro na sua amplitude com perto de uma vintena de estados a escolher o seu herói, perdão, candidato. Foi depois com o regresso já tardio mas tão esperado do seu Capitão América, agora promovido a Senador - Jonh McCain.
E que incríveis semelhanças possui este “novo” herói com o comum americano: O Senador América foi preso e a seguir torturado durante cinco anos no Vietname enquanto que o povo americano foi preso e sistematicamente aterrorizado pela administração Bush durante os últimos 8 anos. O Senador América viu-se dobrado e a seguir derrotado por um partido cego obstinado e completamente alienado a um discurso autista assinado pelo Senhor Bush nas primárias á presidência de 2000. Escusado será dizer que toda a América e logo a seguir também.
Para uns EUA desgastados, economicamente bloqueados e mundialmente pouco acreditados este Senador América, imagem do seu declínio pseudo-imperial, cai que nem gingas … È a imagem da continuidade … Da preserverança e diz-se … da vitória (e) da razão. Do outro lado a mudança … dizem … Obama e o novo sonho Americano Vs Hillary e o velho sonho “Clintoniano” … Os Kennedy negros por um lado e a Super-Avozinha por outro… Todos juntos no mesmo sonho e na mesma heróica tarefa de devolver a América a sua eterna heroína … A sempre almejada hegemonia mundial.