XIV

E do sangue dos caídos se fez o vinho. E do simplificado néctar se procedeu a elevação. E ali, no cimo, no topo, no azul lacrimejante do sucumbir do dia, ali, elevado, reclamado pelos ramos ébrios das vinhas soçobrantes, longe ainda do esmigalhamento frio das cáusticas paredes do quotidiano dos dias, o corpo se espreguiça num longo restauro espiritual.

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Geométrico... Precisa-se de novo.

A luz ... nem antes nem após o túnel ...

Desceram a luz ao fundo das trevas ... Na esperânça vâ de ali encontrarem uma solução ... entreviu-se o fundo .... e todo o seu envolvente negrume ... acharam-se as frias costelas do terror que entabulavam o medo ali vivente... Alumiou-se o casulo a todo gás ... Mas nada ali se encontrava... Apenas o cinza triste das paredes e muros que o alimentaram ...E o fundo!? ... O fundo esse se é que alguma vez existira ... Partira ... Enterrado ... Alimentado talvez por outras paredes e outros muros que o ajudavam a delimitar a sua longa e aterradora sombra ... Que enegrecia o escuro ... e cheirava a passado ...