quinta-feira, março 29, 2007

S(e)colari

Eis a ideia do seleccionador : A mesma equipa sem Quaresma e com Simão (até aqui concordo!) E se colar ? Colou ... O grande problema é que colou por pouco. Não pode continuar assim ... sem plano B. A selecção mostrou que sabia jogar para ganhar. Que podia ganhar. E até por momentos que até queria mesmo ganhar. O que faltou ? Faltou ousadia. Faltou chegar á segunda parte e dizer e fazer aquilo que já deviamos ter dito e feito há muito tempo: " Nós temos o melhor jogador do mundo ... não podemos ter medo de ninguem". Todas as selecções com jogdores excepcionais foram campeãs á custa de muito trabalho sim . Mas tambem do moral que dá ter a seu lado o melhor jogador do mundo. Lembro a Argentina de Maradona e a França de Zidane ( a do Mundial não a do europeu menos zidanezada ). Força portugal. Temos uma óptima equipa e o melhor jogador do mundo, que mais nos falta ?

quarta-feira, março 28, 2007

Noves fora ...

Ouvi ontem já madrugada fora dois comentadores de um "novo" canal televisivo concordarem que o efeito Cunhal-Salazar pouca ou nenhuma influência teve no decorrer da votação para o concurso "O melhor Português de sempre". Os argumentos prendiam-se por não acreditarem que os partidários X ou Y persuadissem z para votar Salazar ou Cunhal. Concordo com efeito com estas afirmações. Discordo contudo quando se faz passar a ideia de ter sido uma votação livre de significado politico. Faço parte da primeira geração nascida após o 25 de Abril. E apesar de ás vezes ingénuo e incauto convivo e convivi com esta geração e as demais sucessivas tempo suficiente para perceber que são estas as que engrossam e de que maneira os 60 % da vergonhosa abstenção que se verifica País fora aquando das eleições e quer-me parecer que não serão estes mesmos cidadãos que se negam a votar quando a governação do País está em causa os mesmo que irão votar num concurso televisivo que pouco ou mesmo nada lhes dirá. Daí que o grosso da votação aferida pela organização do concurso tenha partido das geraçõe 35 - 40 para cima. Não sei a grandeza das votações uma vez que nos facultaram apenas as percentagens relativas mas apostava que não fossem por aí além. Primeiro porque eram caras. Depois porque não eram nada baratas. Verifica-se então que quem afinal votou foram aqueles que viveram e usufruiram das graças (porque as houve) do estado novo e aqueles que não concordando com este lutaram e deram a sua vida pelo seu fim. Os restantes votantes fazem parte da grande maioria daquels 40 % que realmente votam e que se sentem defraudados pelas sucessivas más governações. E foram estes mesmos que fizeram pender a balança, ao lembrarem-se de um tempo em que as dificuldades não lhes pareciam tantas acabando por votar em Salazar.
De 100 % ... noves fora ... nada.

O assalto final

Ontem e depois de vários meses de votação os promotores do concurso do melhor Português de sempre anunciaram os resultados da votação : Salazar ; Cunhal ; Aristides. Primeiro. Segundo. E terceiro respectivamente.
Ficam evidentes entre muitas outras, duas coisas: O peso atribuido ao século passado sendo os três mais votados ali viventes. E a questão por resolver entre Cunhal e Salazar.
As duas estão directamente correlacionadas. Saídos há bem pouco de uma ditadura e com uma jovem democracia já desacreditada os Portugueses resolveram julgar os seus infortunios importando-os directamente do século passado. A herança de uma ditadura mais facilmente aceite devido aos históricos séculos das Monarquias superou a resistência de um idealismo muitas vezes isolacionista devido aos duros anos de clandestinidade e por isso mesmo menos simpático aos olhos de uma sociedade já dois-mil-anista. O duelo histórico Salazar-Cunhal que nunca conheceu um desfecho claro devido ao incidente da cadeira veio agora quase vinte e cinco anos depois disputar o seu último assalto nas linhas de comunicação dos Portugueses, com estes a desferirem o golpe final que Salazar nunca conseguiu. Cunhal sai assim derrotado, se é que se pode chamar algum dia a isto de vitória ou derrota, a meu ver não, reflectindo uma esquerda de um País moderado, que se reflecte tanto no Humanismo de Aristides como na resistência de Cunhal. Na minha humilde opinião parece-me que quem viu algum interesse neste programa foram ou os manifestos apoiantes de Salazar e os seus detractores, ou os apoiantes de Cunhal e os tambem seus detractores, tendo o resto da população em geral votado em Aristides (e nos restantes) na esperança de devolver alguma evolução ideológica á Nação. Não será demais dizer que que Portugal não se resume nem nunca se resumirá a Salazar e a Cunhal . Não será demais dizer que as duas votações somadas as de Aristides e de Cunhal dariam para ultrapassar a votação de Salazar. E nunca será demais dizer que ainda é muito cedo para julgar o 25 de Abril.
Pelo menos assim o é á luz desta votação.

terça-feira, março 27, 2007

Purple Rain






sábado, março 24, 2007

Telhados de Vidro


Los Angulos


Agua das pedras


terça-feira, março 20, 2007

As linhas tortas



M(u)ST be a change ...

Li hoje na "bola" algo que nunca supus imaginavel. Miguel Sousa Tavares na sua crónica semanal admite sem margem para dúvidas que a sua clubite aguda o poderá impedir de ver os jogos do seu amado FCP como o resto dos comuns dos mortais. Eu pessoalmente gosto do Miguel Sousa Tavares, como adepto Braguista detesto-o pelas suas posições de cegueira quando se trata de abordar o jogo dos dragões qual Mohammed Saeed al-Sahaf na defesa de uma dama de honra duvidosa. No entanto e á luz de alguns recentes desenvolvimentos nesta bem como noutras areas sinto-me tentado a dizer que já só me falta ouvir da boca do Sr. Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa a seguinte frase: "Temos sido de facto beneficiados pela arbitragem nestas ultimas decadas" e de George W. Bush : " Não ... Não fui eleito Presidente do Mundo. Nem dos USA quanto mais do Mundo" para acreditar que realmente o mundo está a mudar e qie é possivel muda-lo.
Obrigado Miguel Sousa Tavares pelo pequeno passo que foi para si e pelo passo de gigante que foi para a Humanidade.

segunda-feira, março 19, 2007

P.P. - Pós - Partido

Paulo Portas quis ser césar. Melhor que césar. Julio Chegou viu e venceu. Paulo queria vencer, ver e chegar ... Mas não chegou. Apesar de ter visto e até vencido. O tempo dos Césares já foi. Mas os Brutus subsistem poder-se-á argumentar em sua defesa. E foram os Brutus , e os outros anteriores Brutus do mesmo Portas, que ontem deram aquele maravilhoso espactáculo de brutidão. Fica por esclarecer o que poderá daqui para a frente fazer o partido de modo a fazer esquecer todo este deplorável ambiente que se criou nas suas fileiras. O mais certo é não fazer nada. Como nada fez até aqui para controlar as escaramuças internas que trilharam o caminho da vergonha que se viveu ontem. O P.P. Prepara-se para se dividir em dois partidos diferentes. O CDS com as suas velhas guardas e senadores e o P.P. com os seus Césares e com os seus Brutus ... todos de volta ao circo da velha Roma.

sexta-feira, março 16, 2007

A Fl(a)ute Mágica


Reviver o passado ...

Suave,

O teu sorriso malandro
Percorre-me suave,

Suave,

O teu olhar,
Gentil, que no entanto,
De difuso e grave
Me volta a percorrer suave

Suave,

O teu jeito de menina-mulher
Que pensa saber o que quer.

Suave,

Esse perfume que exalas
Quando te ris
(e que me desfalece)

Suave,

Essa carícia
Esse beijo idílico e imaginado
Quando cerras os olhos e finjo que pensas em mim

Suave,

Todo o teu ser

Suave,

Todo o teu corpo
Casto e castigado
Pelo pecado de o ser, suave

Suave,

A tua cor
Quando passas e deixas pairar
O encanto da inocência

Suave,

Todo o teu nome
Toda a tua vida
Toda a tua ténue mas infindável presença
Que me arrebata da sombra e do frio
E me acolhe nesse abraço imenso e suave

Suave,

Para sempre
Para mim
Serás.
Suave.


Dedicado a uma 5 estrelas
2004

quarta-feira, março 14, 2007

(Só_)Berbatov

Dois golos e uma assistência para golo. Soberba ? Não. Só Berbatov mesmo.
Quanto ao caneco ... Para o ano há mais.

terça-feira, março 13, 2007

Olho por olho ...


domingo, março 11, 2007

Espe(ct)rar


sexta-feira, março 09, 2007

Retalhos de uma vida de café


A espera ...


Obrigado Braga(S.C.)

2-3. Noite inglória mas noite em cheio. A cidade aderiu cumplice de um tempo que parecia querer ajudar e o estádio compôs-se. Dignamente composto. O suficiente para aquele súbito arrepio quando em uníssono clamava pelo seu Sporting. O suficiente tambem para calar os ingleses. Os primeiros 45 minutos foram de respeito mútuo mas já se evidenciava o melhor futebol dos ingleses tidos como um dos favoritos para guardar a taça durante o próximo ano. No complemento o Braga arriscou. Fez o que se pedia a um digno anfitrião e subiu. Foi para cima dos ingleses. E os ingleses agradeceram . Em duas rápidas jogadas de contra-ataque fizeram o 0-2 e a pedreira voltava a suas pedras. O estádio gelado, petrificado numa mudez que só os hinos das claques dos Spurs encontravam um reflexo. Um seco e fugaz bater de cartões que aspiravam a fazer esquecer as humilhante provocações. Os Bracarenses se ainda não encontraram uma mascote bem que podiam adoptar o pica-pau. Os olhos cravados no minuto sessenta e as contas ainda a se fazer. E eis que ... Diego cai. Na área. Pénalti. O estádio explode e mais explodiu quando depois de falhar o penalti Paulo Jorge na recarga ao seu próprio falhanço faz o 1-2. Alegria. Papeis caem do céu a fazer lembrar as claques argentinas dos anos 80-90. A pedreira vive. As pedras ganham forma nos sorrisos dos Braguistas. Livre. Zé do golo encosta para as redes. Delírio total. Nas bancadas toda a gente já acredita. Afinal eles nem são assim tão bons. Vamos para cima deles. E fomos. Ingloricamente. Mas fomos. E fomos traidos. Nos descontos. Por um cabrãozeco(palavra inventada por um grande amigo meu) que por isso mesmo tambem já merecia o golo que nos afundou e que deu a vitória á equipa com mais futebol. Porque alma e determinação não faltaram nem a este Braga nem a esta cidade. Obrigado Braga. Pela participação. Pelo apoio. Obrigado Braga(s) pela alma.

quinta-feira, março 08, 2007

Photo-finish


quarta-feira, março 07, 2007

Did i miss something ?

Primeiro a declaração de hoje, onde Condoleeza reconhece as fraquezas da Pátria Mãe no relatório anual dos Direitos Humanos. Depois isto . Só falta agora os US aderirem ao Proctocolo de Quioto para se falar de uma nova perspectiva global.

A tela que criou o mundo


De novo no ano da graça de José Mourinho ?

Há quem diga que a História é cíclica. Há quem o diga e acredite plenamente que o é. E há quem a viva e a manifeste á consideração dos outros. Em 2003 o FCP passava aos quartos de final depois de tombar o impensável Manchester United. Faziam-lhe companhia o Chelsea , o Real , o Lyon , o Deportivo , o Arsenal , o Milan e o Monaco. Bayern e Manchester já haviam tombado da lista dos favoritos. Apontavam-se nesse ano como grandes favoritos o Real dos galácticos , o Milan das estrelas e o Arsenal dos temíveis imprevistos. Ao Porto a sorte reserva-lhe um Lyon Bi-campeão francês a crescer em forma e em prestígio. O Porto vence cá e empata lá e passa a eliminatória. Sem surpresa. Surpresas sim nas restantes eliminatórias com o Real , o Galáctico Real , o Milan , o Milionário Milan e o Arsenal , o Irrepreensível Arsenal a caírem aos pés dos seus humildes adversários. A partir daqui Mourinho fez a História e o Porto levou o caneco para a sala do Dragão.
Londres 2007 . O mesmo Porto outrora de Mourinho visita a cidade do Tamisa e do agora Chelsea de Mourinho. Ao fim da primeira parte auguria-se um novo 2003 para a equipa alvi-branca. 45 minutos depois , capricho do acaso ou desígnio da própria História o augúrio volta e volta-se para Mourinho. O Chelsea esta nos quartos de final depois de tombar um Porto que confirmara os creditos de um antigo campeão. Com ele caíram o Barça, campeão em título e principal favorito á revalidação, o imbativel Lyon que já quase garantira o campeonato caseiro e que se presumia estar aguardar forças para esta competição , e o Inter , fantástico esta época em Itália e sempre como todas as equipas italianas surpreendente nas ligas europeias. Falta saber quem cairá hoje quarta feira para que a História prossiga no seu perene ciclo da distinção.
Será que voltamos ao ano da graça de Mourinho ?
A ver vamos ...

domingo, março 04, 2007

Aberturas